Category: Filosofia


PESSOAL VIVI DIZENDO:

“𝘷𝘰𝘤ê 𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘯𝘩𝘦?”

decadência da arte

A recente história da humanidade vem desenhando o fracasso da ascensão humana, ou melhor a ascensão dos fracassados jaz um bom tempo.

Não precisa-se de mais provas para constatar a atual geração de détraqués fabricados nas costas de medíocres desafortunados.

Por exemplo:

Na minha época de secundarista (e olha que nem sou tão velho) nós achávamos que para sermos influentes precisávamos estudar, adquirir experiência no mundo real, se esforçar e aprimorar ao longo de dezenas de anos para somente então opinar e ser influente. Sendo assim poderíamos sonhar com a possibilidade de que seríamos procurados por jornalistas, políticos, especialmente pelos mais jovens para dar conselhos, ideias e opiniões. Mas percebemos hoje, com fatos recente de uma determinada “bonequinha sueca” que muitos até acham que jovens sem estudo e experiência podem de fato “mudar o mundo”, especialmente os que de fato nada fizeram.

Tudo isso é reflexo da vitória dos fracassados. O Filosofo da Suspeita esbravejou de todas as formas seus avisos:
“𝘌𝘴𝘴𝘦 é 𝘰 𝘵𝘪𝘱𝘰 𝘥𝘦 𝘮𝘰𝘥𝘦𝘳𝘯𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘰𝘴 𝘢𝘥𝘰𝘦𝘤𝘦𝘶 – 𝘢 𝘱𝘢𝘻 𝘪𝘯𝘥𝘰𝘭𝘦𝘯𝘵𝘦, 𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘳𝘰𝘮𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘤𝘰𝘷𝘢𝘳𝘥𝘦, 𝘵𝘰𝘥𝘢 𝘢 𝘷𝘪𝘳𝘵𝘶𝘰𝘴𝘢 𝘴𝘶𝘫𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘰 𝘮𝘰𝘥𝘦𝘳𝘯𝘰” (O Anticristo p.2)

Não é atoa que “os fracos venceram os fortes”. Hoje estamos LONGE de tratar como fracos os asseclas de alguma religião, não é preciso de se verter de malabarismos argumentativos para provar que os fracos em ascensão é a medíocre geração de cyberativistas. Muito menos debruçar sobre explicações de como a natureza funciona para relembrar que os fortes são aqueles criados perante a dificuldade e, desta forma, resistindo-a e superando-a. Em suma, os fortes de hoje foram constrangidos, os fracos foram prevenidos do constrangimento.

O que me admira (mais do que Dr em Nietzsche que apoiam vividamente a ascensão dos fracos) é a parcimônia dos fortes ao deixar correr as soltas a ciranda infanto dos idiotas úteis promovendo todo tipo de alegoria para justificar que sua falta de talento e compromisso – NA VERDADE – se trata de um exímio trabalho de um exímio artista que apenas não foi – AINDA – bem interpretado.

Claro, deixem com os Docentes Descolados do século XXI. Eles sim tem o poder de mudar a humanidade. Aqueles que nem se quer sabem ensinar ao discente como fazer uma pesquisa para descobrir o que se vende mais na internet: o que gera +lucro e -haters = criança / rosto de criança. O que espera de uma classe que:

1- Relata, aos maus bocados, que era ruim quando o docente usava palmatoria;

2- Relata, de bom grado, como está melhor os tempos atuais cujo a palmatoria é usada por discentes;

3- Diz que faz sua parte para salvar o mundo, mas o que se vê na escola publica é o surgimento de ideias revolucionárias como “Oficinas de passinho”.

SOBRE as imagens, fonte:
Arqueólogos encontram mosaico de 2.200 anos:

Archaeologists Unearth 2,200-Year-Old Mosaics In An Ancient Greek City

Arte Contemporânea:
http://eavparquelage.rj.gov.br/o-desenho-na-arte-contemporanea/

EvsD

Aqui seguirá um manual curto para descobrir se você estar, ou não, sendo descaradamente um Idiota Útil. O termo “Idiota útil” se aplica a todos que se engajam politicamente sem usar critérios analíticos, assim seguindo cegamente uma crença ou ideologia que o(a) conduza para uma satisfação, a realização duma utopia dum mundo melhor. É alguém que se acha muito inteligente, mas, mesmo sendo-o, é tão facilmente manipulado(a) e persuadido(a) pela bajulação de pessoas no poder, que está preparado(a) a servir os seus fins e permitir-se ser manipulado(a) e mesmo enganado(a), como se estivessem sob o assim chamado Efeito Dunning-Kruger (mais conhecido como superioridade ilusória é o fenômeno pelo qual indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto acreditam saber mais que outros mais bem preparados, fazendo com que tomem decisões erradas e cheguem a resultados indevidos; é a sua incompetência que os restringe da habilidade de reconhecer os próprios erros). Neste sentido, o termo não se restringe a uma posição política, pois pode ser aplicado a qualquer ideologia e crença. Já tratei em posts antigos sobre a condição da ação Bloqueio+Exclusão, se tem uma ação que comprobatóriamente possa creditar ao sujeito o caráter de idiota útil é a ação de bloqueio mais exclusão. Eu diria que essa atividade faz parte da essência de um idiota útil. Mas como descobri se você é um? Vamos por partes.

Bloqueio(omnisciência)+Exclusão(omnipôtencia):

A ação Bloqueio+Exclusão é o movimento que BATIZA um idiota útil. Podendo ser de qualquer ideologia. A sensação de Bloqueio+Exclusão trás uma tentativa utópica de que no Seu mundo (mesmo que num ambiente virtual) você pode SER Deus. Em sua omnipôtencia esses acreditam que podem construir um mundo melhor contendo apenas as pessoas que JULGAM ser toleráveis sua existência. Ou, melhor dizendo, que tem permissão para continuar existindo.
Alguns abraçam a desculpa de que “…não estou matando ninguém, apenas filtrando meu circulo social na rede”. Mas é claro, graças aos deuses que você não tem o poder de filtrar o seu circulo TOTAL de convívio social.

Como descobrir que sou um idiota útil:

Descobrir que se é um idiota útil é muito fácil. Eu já fui um e o processo de deixar de ser é muito fácil, basta ter vontade e virtude. Uma docente, que por sinal gosto muito dela, quase me transformou num idiota útil. Para minha sorte era curioso e resolvi pesquisar por uns instantes um determinado assunto a fundo. Questionada ela apelou para frases prontas e – como de costume – acusou um determinado sujeito de algo. Virei o notebook para ela e pedi para me mostrar o que ela tinha acabado de acusá-lo. Ela disse que eu procura-se e que era melhor mudar de assunto. Perceba que não há limites culturais para ser um idiota útil. Eu diria, até, que hoje, com a influência da world wide web, passou a existir um tipo de “Vontade de Poder” de ser um idiota útil. Baseado na auto negação de um erro em algum momento da vida. Quando o sujeito lutou por/falou algo que mesmo descobrindo que estava errado, precisou manter sua convicção sobre o tema para não aceitar ou declarar que estava errado.

Teste se você é um idiota útil:

Nas ultimas eleições (2018) o que marcou a divisão ideológica e marcou o inicio dos “divórcios familiares” foi atrelado a acusação de: “Como você pode votar num cara que esta ganhando popularidade com fakenews?! Ele está pagando para compartilhar mentiras!“.
Neste exemplo, que segue, teremos um teste para confrontar as pessoas que acreditaram fielmente nesta tese, assim como teremos um teste para abalar as estruturas de quem acredita que o governo atual esta esbanjando exemplo de boa governança. Os testes apresentados serve para quem acredita ser uma pessoa centrada possa vir a descobrir se é um idiota útil. Se se indignar, recusar, não se der por convencido, tentar fechar os olhos para o que está vendo, tentar tapar os ouvidos para o que está ouvindo, ou seja, ele estará tentando continuar sendo um idiota útil (bom teste):

TESTE PARA PESSOAS DE ESQUERDA:

TESTE PARA PESSOAS DE DIREITA:

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Se quisermos levar a coisa a sério mesmo, não podemos dizer que – “NÃO TEM NADA A VER COM VÍDEO GAME” – nada a ver já é de mais.
A evidência é tão clara que assim que a notícia saiu, lembro que a primeira coisa que pensei foi – “Engraçado que aconteceu no mesmo ano do BUM do free fire”.

Como 1+1 é igual a 2 isso vai se confirmar posteriormente, ou seja “os pontos de associações realmente não existem por acaso”. Ainda assim o Real Problema está nos Fatores da equação “influencia X isolamento + convívio/afeto = comportamento social”, onde o fator “influência” aqui corresponde ao game. Dizer que uma dupla que entra numa escola para matar portando um caderno com “DICAS para estratégias free fire, como fazer um exercito mediano vencer rápido sem dar chance de reação ao inimigo”, não sofreu o fator Influência do game É MUITA INOCÊNCIA.

Há problemas sim em dizer que “A CULPA É DOS GAMES”, (isolando-os), como disse a culpa é composta de uma série de fatores. Existem casos e casos. Mas para explicar que o game tem sua parcela de culpa (no teor influência) é fácil e vai parecer que estou falando com crianças, mas é apenas lógica:

1- O que pretende alguém que faz uma conta no youtube? Ele deseja postar vídeos na plataforma que oferece facilidade para tal e deseja ser visto por um maior número de pessoas.

Seguindo esse raciocino:

2- Quem utiliza o tinder, está em busca de quê?

3- Quem visita sites de vídeos on-line de animes, está em busca de quê?

4- Quem vai até a cracolândia está procurando o quê?

A resposta, tanto para 1 como para, 2, 3, 4, poderia ser a seguinte:

1- apenas para comentar no vídeo de um ídolo;
2- Está procurando a conta do namorado, pois descobriu que mesmo namorando ainda está utilizando o app;
3- Ver o que são esses desenhos que o filho anda assistindo falando uma linga estranha;
4- Buscar um parente para tentar resgatar do lugar.

Mas uma vez remeto – o problema é o Conjunto de Fatores. Eles que determinam, somados a índole o uso a ser feito do algo que se tem acesso. Porém o que não vai mudar em caráter nenhum é o compreendimento da funcionalidade. O propósito, ou o conhecimento adquirido (o mesmo que se pretende passar) através da utilização do meio, qual é adquirido com sucesso. Podemos utilizar o youtube para ver vídeos, o tinder para conhecer pessoas, site de animes para assistir desenhos, e a cracolândia para conseguir drogas. Esses conhecimentos são irreversíveis. E será o outro conjunto de fatores que ira determinar a índole do comportamental.

Não é surpresa para ninguém que existem dois grupos potenciais consumidores de Pintball: Militares e Gamers de jogos com a temática de armas de fogo. Negar que o propósito do pintball é externa – por em prática – já não é inocência, é demência mesmo. Isso nunca será suficiente para doar à tais atividades o fator exclusivo de culpa. O problema do CONJUNTO DE FATORES, também, é quando alguém TENTA ANULAR POR GENERALIZAÇÃO APRESSADA UM DOS FATORES utilizando geralmente o argumento “tu quoque Reverso”. A pessoa se auto compara e infere:

1- Eu jogo;
2- Eu não matei ninguém;
3- Logo quem joga não mata.
tu quoque oculto – claro que você diria isso, você joga.

A falta de cuidado unida a possibilidade de liberdade expressiva nas redes sociais transformam medíocres discente em vergonhosos expositores de opinião. Por exemplo, algumas pessoas estão dizendo/compartilhando que “A SOCIEDADE GAMER É CONTRA ‘TODOS’ OS TIPOS DE VIOLÊNCIA” – Isso é de uma mentira e ignorância RADICAL!

Existe uma coisa chamada “Violência Visual” e a maioria dos games desde a década de 80 lucram bastante com isso. Mortal Kombat tem sua fama circunscrita na semelhança com a realidade somadas aos litros de representação de jorros de sangue. Assim como podemos ligar o consumo à representatividade baseando-se (sem excluir outros fatores) como se comportam crianças que jogam games de luta “E” não sabem perder. Não precisaria de uma pesquisa muito longa numa plataforma de vídeos públicos para descobrir que a ação, buída de inconformidade, É SEMPRE VIOLENTA. Isso ocorre pelo simples fato de “atração comportamental por atratividade”. Em meados de 2014 relatei em “dependência tecnologica tratada com terapia cognitiva e medicação” como um conjunto de fatores podem vir a ser tão letais. A Violência Visual é muito atrativa, acredito que devido a violência ser um teor inseparável da história humana. Ouso dizer que a violência divide parcela da construção social e, sendo assim, o cerne de “Humanidade” divide seu fundamento com a mesma.

Não é muito difícil de ver alguém dizendo que é contra violência inferindo que determinada personalidade midiática deveria “Ir tomar no…” por uma questão de divergência ideológica. Ou seja – É contra DETERMINADO tipo de violência, mas apressadamente, para se auto declarar um “Arauto Samaritano”, diz que é contra todos os tipos.

Não podemos esquecer que muito possivelmente um dos inocentes alunos do massacre de Suzano poderia ser, também, um jogador de free fire. Mais uma vez o TEOR FATORES volta a contar muito a respeito da situação. Existem jovens inteligentes em várias situações na sociedade. No caso destes adolescentes o fator INFLUÊNCIA foi free fire. O que não dá é voltar no tempo .

Alguém pode dizer “E se não existesse free fire?” – Ele poderia ser fã de dark souls entrar na escola e sair retalhando as pessoas com armas brancas. “E se não existisse dark souls?” – ele poderia ser fã de GTA e… “E se não existisse X, Y, Z… Ele seria fã do Mario e mataria as pessoas pulando na cabeça dele ou jogando casco de tartaruga?” – DEPENDE! Depende do nível de psicopatia. Como disse o game DO MOMENTO (qual deu o fator influência de dinâmica), free fire, foi responsável pelo FATOR determinado/determinante.

Por fim, defender cegamente que o game não tem parcela de culpa é muita inocência. Dizer que a culpa é exclusivamente do GAME revela uma demência ainda maior.

Espero que tenham entendido minha vontade de esclarecimento. Talvez, eu tenha alguma autoridade no assunto. Ou como diz um determinado meme – “É verdade… quer dizer, as vezes não”.

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A filósofa brasileira Djamila Ribeiro é conhecida por institucionalizar o conceito de “Lugar de Fala” em seu livro cujo título é “O que é lugar de fala?”. Já a “Apropriação Cultural” é descrita como uma adoção de alguns elementos específicos de uma cultura por um grupo que participa de uma “cultural diferente”. Pode ser descrita, também, como aculturação ou assimilação, implicando numa visão negativa em relação a aculturação de uma “Cultura Minoritária” por uma “Cultura Dominante”.

Mas já parou para pensar o que acontece se juntarmos ambos os conceitos e injetá-los em todo o mundo caracterizando o teor de particularidade, detenção de autonomia, excelência inventiva e propriedade cultural tecnológica?

Segundo Djamila o lugar de fala confere uma ênfase ao lugar social ocupado pelos sujeitos numa matriz de dominação e opressão. Isso dentro das relações de poder, onde às condições sociais (locus social) são o que autorizam ou negam o acesso de determinados grupos a lugares de cidadania. Pontua-se como “o reconhecimento do caráter coletivo que rege as oportunidades e constrangimentos que atravessam os sujeitos pertencentes a determinado grupo social que sobrepõe o aspecto individualizado das experiências”. Durante a leitura claramente se percebe uma tentativa de não negação do aspecto individual, porem essa tentativa é apenas palavreada, sendo suas premissas de conclusão um claro assassinato do individuou e sua individualidade.

O que reforça ainda mais a inelegibilidade da teoria do lugar de fala são as perspectivas do a priori do Direito. Basta poucas leituras para se perceber que o “lugar de fala” é percebido conceitualmente como um resgate aos argumentos ad hominem (argumento contra a pessoa), tidos como falácias. Sua formula é simples:

1- O autor X afirma a proposição Y;
2- Há alguma característica considerada negativa em X;
3- Logo, a proposição Y é falsa.

Sendo assim temos quatro tipos de ad hominem denominados da mesma formula, são eles:

I – Argumento ad hominem abusivo:

É o ataque direto à pessoa, colocando seu caráter em dúvida e, portanto, a validade de sua argumentação. A preocupação é em sublinhar e chamar a atenção para as características pessoais do debatedor no lugar de se analisar seus argumentos.
Exemplo:
“As afirmações de Richard Nixon a respeito da política de relações externas em relação à China não são confiáveis pois ele foi forçado a abdicar durante o escândalo de Watergate”.
“Pessoas brancas não podem falar sobre racismo, pois elas são brancas e não tiveram tal experiência subjetiva”.
“Homens não podem falar sobre machismo, pois são homens e não tiveram tal experiência subjetiva”.
O mesmo vale para outros casos semelhantes em que se sublinham as características pessoais e as experiências subjetivas do debatedor no lugar de se tentar refutar seus argumentos e apresentar contraprovas às evidências que ele apresentou.

II – Argumento ad hominem circunstancial (ad hominem circustantiae):

Coloca em foco a parcialidade do adversário, sugerindo que o último tem algo a ganhar com a defesa daquele ponto de vista. Exemplo:
1- Fumar não causa nenhum tipo de mal.
2- É dono de uma grande empresa de cigarros, é claro que dirá isso.

III – Tu quoque (falácia do apelo à hipocrisia):

O adversário é acusado de praticar algo muito semelhante ao que ele critica. Tu quoque significa em latim “você também”. É um argumento muito comum e eficaz, pois tende a colocar o oponente na defensiva. Exemplo:
1- As pessoas devem aprender a viver com o que ganham.
2- Mas você está completamente endividado e não faz qualquer esforço para mudar isso.

IV – Falácia de associação (culpa por associação):

Neste caso, a crítica não é dirigida diretamente ao autor da proposição, mas a uma terceira pessoa, que tem uma imagem negativa, à qual a tese que o autor original está defendendo é associada. Um exemplo comum dessa falácia é a associação à figura de Hitler, apelidada de Reductio ad Hitlerum.

Em resumo, significa dizer que quando os movimentos sociais posicionam-se contrários aos discursos sobre a opressão não enunciados pelos próprios oprimidos, de certa maneira eles atacam diretamente a pessoa do discurso, colocando em dúvida o caráter do enunciador, a validade da argumentação, ou seja, retomando e legitimando a noção de argumento.

A coisa fica ainda mais séria quando mesclamos o conceito de lugar de fala com o de apropriação cultural. Antes de chegarmos no ponto que se deseja atentemos para um relato da colunista Stephanie Ribeiro sobre seu posicionamento a respeito da apropriação:

“Num contexto capitalista, a apropriação cultural transpassa o desrespeito às culturas alheias, invisibilizadas diante da imposição da cultura europeia e norte-americana, e se torna lucrativa. Um exemplo disso foi publicado no site Fashion Forward, quando a grife francesa Isabel Marant usou em sua coleção de verão 2015 um bordado feito pela comunidade mexicana Sant-Maria Tlahuitoltepec (província de Oaxaca). Esse bordado é feito há 600 anos, sendo esse um símbolo da identidade dessa comunidade. A marca se apropriou do bordado, produzindo-o em larga escala, e passou a vender a peça que identificava como “tribal” pelo equivalente a R$ 1.000,00. Vale ressaltar que a peça original, feita por mulheres da comunidade, custava aproximadamente R$ 65,00. Vale apontar ainda que o enorme lucro obtido pela maison nem chegará próximo à comunidade, algo que, se distribuído, poderia ter possibilitado mais independência ou cobrir as necessidades desse povo. É evidente que nem todos que compraram as tais peças sabiam disso. Porém, indiretamente, estão favorecendo a negligência e o roubo da cultura de um povo já invisibilizado, vítima de um processo terrível de colonização. Para esse povo, assim como em todas as comunidades originárias latino-americanas, a manutenção da sua identidade é mais do que estética: é uma forma de resistência e resiliência”.

Agora chegamos ao ponto da questão. Se amalgamarmos a conceito de “Favorecimento e Excelência Cultural” (estão favorecendo a negligência e o roubo da cultura de um povo já invisibilizado, vítima de um processo terrível de colonização) e preenchermos com o fundamento do “Reconhecimento do Caráter Pertencentes a um Determinado Grupo Social” (o reconhecimento do caráter coletivo que rege as oportunidades e constrangimentos que atravessam os sujeitos pertencentes a determinado grupo social que sobrepõe o aspecto individualizado das experiências). Iremos descobrir uma série de coisas que não poderiam ser consumidas, propagadas, utilizadas e, ouso dizer, tocadas por Outro determinado grupo social e, em critérios ainda mais absurdos, não deveria de nenhuma maneira ser manuseado por pessoas cujo a epiderme apresenta pigmentação mais escura, segue:

A

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

W

X

Y

Z

Espero ter ajudado a demonstrar como esses conceitos (“Lugar de Fala” e “Apropriação Cultural”) são, além de ridículos, uma auto-flagelação ideológica. Quando encontrar alguém que acredita piamente nestes conceitos recomendo perguntar se “tem certeza mesmo que acredita nisso?”. Caso a resposta seja afirmativa o instrua a olhar ao redor cando chegar em casa e se desfazer de tudo que ele conseguir caracterizar como “invenção e criação da sociedade branca”. Em seguida, convide-o a se retirar e dê a infeliz noticia de que agora terá de se desfazer de sua casa, pois o conceito de alvenaria foi desenvolvido pelo povo árabe. Caso ele questione indignado onde irá morar, você pode aconselhá-lo a construir um fractal e comprar um banco para se sentar – É o melhor que poderia fazer por ele.

ALGUMA DÚVIDA?

A Depressão e o Suicídio vem se tornando cada vez mais comum na sociedade brasileira. Especialistas costumam brincar com a situação – fazendo menção ao quanto o Brasil é atrasado – devido uma coincidência entre o atual problema que o país vivi nesta questão, com a situação da França no final da década de 90 do seculo XIX quando o Pai da Sociologia, David Émile Durkheim, escreve seu tratado sobre os possíveis eventos que levam as pessoas a atentar contra a própria vida. Um problema que tem uma receita peculiar já tem até “bula” – Leia a bula! – Mas ao se tratar de um país onde apenas as formulas ruins são copiadas (ao exemplo da música) não é de se esperar que a vacina ainda não tenha chegado em muitos lares. Por vez, pode ser por falta de informação e outrora por falta de caráter. Pois muitos pais não suportam a ideia de se olhar no espelho e dizer “Tudo que eu fiz e faço está errado“. O que só prova ainda mais que não é uma questão de “Amor Pelo Filho“, mas sim de “Egocentrismo“.

 

thuder arte

Primeiro vejamos o vídeo:

Você deve estar se perguntando:

Mas o que os ThunderCats tem à ver com a ‘revolução artística’?“.

O fato é que o desenho de 1985 tinha como público alvo crianças entre 5 à 10 anos assim com BraveStarr, Captain Planet and the Planeteers, Dungeons and Dragon, G.I. Joe, He-Man, She-Ra, SiverHawks, Tintin, entre outros. Comparando o movimento artístico da década mencionada e a proposta dos design dos desenhos animados para crianças da mesma faixa etária nos dias atuais, você deveria, na verdade, se perguntar se as crianças de antigamente eram mais evoluídas, já que recebiam conteúdo com muito mais informação visual e filosófica, ou se as atuais estão sendo vítimas de algum movimento ideológico (por exemplo: “O belo é relativo” e “você deve beijar sua/seu amiguinho na escola”, te faz lembrar de algo?).

Seguindo o fio da meada os desenhos infantis foram se tornando cada vez mais, não só feios, com informações mais “babacas”. Há quem diga que o problema é uma preocupação com o lucro. Porém o fato é que uma das preocupações dos estúdios CN, Nickelodeon e da Splash Entertainment em 2016 foi “Porque não conseguimos alcançar a margem de lucro com vendas de produtos dos Desenhos da década de 80-90?” – Porque será?.

Hoje não existe mais uma preocupação a cerca de transmitir valores (em quaisquer aspecto) para as crianças. Mas sim uma ideologia pessoal com o intuito de remodelar os conceitos e fundamentos precisos do que é necessário e pleno em algo vago e medíocre. A arte moderna não é ruim. O que é ruim é a arte “coitadista” vendida como uma nova e inovadora forma de expressão. A arte moderna ruim é aquela que os alienados políticos partidários sentem necessidade em exaltar. Isso quando o fundamento da arte é exaltar-se per si. Em suma, arte ruim são aquelas que precisa de babacas tentando convencer todo mundo de que elas são obras incríveis.

Vamos aos exemplos:

Arte moderna que eu acredito (e uma legião de curadores dos mais diversos cantos do mundo) partilhar do fundamento da arte (à esquerda Kuebler, à direita Mueck):

Kuebler e Mueck

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Arte moderna em decadência

Obs: nem são pinturas, são fotografias. Espero que os admiradores e defensores da “revolução artística” possam fazer bom proveito.

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Manual de como não ser intolerânte 1

É evidente!

Sempre houve preconceito intrínseco à história da humanidade. Vemos também que a discriminação não vem somente de pessoas comuns, mas também de parlamentares, artistas e integrantes de determinados movimentos partidários ideológicos que agridem verbalmente, com palavras de conteúdo chulos, todas as pessoas que pensam em tentar pensar diferente de si ou de sua agenda.

A sociedade atual não tem tolerância com as causas diferentes. Tudo o que não é comodo para alguns é tratado com desprezo e intolerância na tentativa de se isentar de uma determinada responsabilidade. Apesar de tentar combater a prática, replicam todas as formas de intolerância que vai desde as escolas, passa pelo cyber ativismo e chega, até mesmo, nos ambientes de trabalho. Com isso, o ser humano é induzido a pensar e a agir com desrespeito e impunidade com o que é diferente para ele.

Manual de como não ser intolerânte 3

O preconceito não se restringe somente a cor de uma epiderme, aos homossexuais ou aos nordestinos. A principal vítima em muitas circunstâncias é a Liberdade de Expressão. E isso não é nenhum ultraje ou coincidência. A liberdade de expressão foi estrategicamente atacada e substituída por “Uma Determinada Expressão” com intuito de calar todos aqueles que pensam diferente da Agenda Politica Dominante.

Calando aqueles que não fazem parte da “Forma de Pensar Descolada” é compartilhada a ideia de que não importe a validade do argumento ele sempre será invalido se não está de acordo com determinada forma de pensar dominante. Chegamos ao ponto de criar um novo movimento mundial “A Desconfiança Deliberada Dos Super Sensíveis“.

Essa desconfiança atua como uma forma maximizada da intolerância. Externando o preconceito em sua mais pura essência o indivíduo passa a suspeitar até mesmo da interpessoalidade do Outro. Desconfia de sua forma de criar os filhos, desconfia dos livros que lê e até mesmo da comida que ingere.

Mas porque calar o Outro foi tão bem aceito pela grande maioria dos atuais cidadãos ocidentais? A formula “Uma Determinada Expressão” atua como um analgésico na sociedade dos Super Sensíveis. Está mais que claro que atualmente ideias que se posicionam fundamentalmente contra um opinião equivocada passou a “Doer Mais”. Algumas pessoas acham que é uma piada ou até mesmo um “quebra gelo” quando alguém, mediante a tal discurso, resolve pontuar que tudo começou com “O Merthiolate que não arde“.

Manual de como não ser intolerânte 4

Você já parou para pensar no impacto da mudança desse composto organometálico com propriedades antissépticas e antifúngicas se deixarmos de lado o sensível e levarmos em consideração que “Nada Na Vida É Impune?“.

Se nadas na vida é impune e a comodidade de poder optar por uma cura sem efeitos colaterais inconvenientes, sem sacrifícios, sem dor, sem frustração… é possível, onde chegaríamos? Hoje temos diante de nós um Merthiolate que não arde que não só te livra de corpos estranhos inconvenientes como, para alguns, ele é capaz de fornecer um escudo impenetrável das dores do Outro.

Os meios de comunicação também já tiveram seu Merthiolate que arde. Nesta época, quando a liberdade de expressão corria livre e solta Pós Regime Militar e antes da Ditadura Do  Politicamente Correto, já haviam pessoas que detestavam a ardência de determinadas Ficções cinematográficas. Porem essas pessoas só tinham o Merthiolate que ardia para curar sua enfermidade. Mas como isso acontecia?

Tomemos como, por exemplo, um show televisivo que faz uma determinada piada. O telespectador, Super Sensível, não gostou da referida forma de humor retratada. Ele então tem o poder de ESCREVER UMA CARTA POSTAL para a determinada emissora direcionada à tal programa. Percebe o tamanho da ardência?

-Uma CARTA tinha de ser escrita a mão;

-Para melhor confeccioná-la o remetente, levando em consideração o nível de educação nacional, deveria, no minimo, escrevê-la tendo como Sancho Pança um Dicionário;

-Depois, este mesmo remetente, deveria ter de se deslocar até um estabelecimento visando adquirir um Selo qual deveria pagar referente ao tributo do serviço de entrega postal;

-Em seguida deveria se deslocar até uma Caixa de Correios e depositar sua correspondência na mesma;

– E contava com a fé de que a mesma foi devidamente entregue e lida pelo destinatário.

Pensando em todo o trabalho que teria, o Super Sensível, assistia outro programa de TV, recebia a visita de um amigo, jogava vídeo game, encontrava-se com o broto que paquerava… E preferia deixar de lado TODA a ardência de escrever uma carta protesto esbravejando todo conteúdo chulo dentro do seu coração.

Hoje com a world were web (internet), o Merthiolate que não arde, o mesmo indivíduo pode mail electronically uma cyber correspondência com entrega imediata, sem ter de se deslocar de casa, com a garantia da entrega e visualização do destinatário e o melhor – Com apoio de auto correção textual escrita digital e quase automática.

Essa “não ardência cibernética” ainda promoveu super poderes de pseudonipresença e uma pseudonipotência ao seus usuário. Pois ele não só é capaz de mandar uma correspondência como pode reproduzir e encaminhar a mesma para mais de 1.000.000 de pessoas em destintos lugares do mundo em poucos minutos. Tudo em nome de suprimir sua dor – Não importando quem esteja ferindo para isso – Afinal, ele também é Deus agora, já que lhe foi garantida à “pseudonisciência googletmológica“.

Quando A Militância Digital do Politicamento Correto se apoderou de tal ferramenta e entrou em cena, tudo mudou. Agora, sem sentir dor alguma durante a manipulação de seu medicamento, a minoria militante começou a se organizar tendenciosamente com o intuito de suprimir todas as opiniões divergentes e calar, ainda mais, a maioria já silenciada. Essa ultima, sem tempo para perder com as opiniões tendenciosas da minoria militante, prefere pagar suas contas, saber como os filhos andam na escola, se preocupam se irão chegar vivos e/ou inteiros em casa, se vão conseguir incluir aquele item interessante na feira do próximo mês. Tudo isso enquanto que – na maioria das vezes – a minoria militante está dentro de seus lares reproduzindo posts intolerântes disfarçados de vítimas proposto pela cartilha politica ideológica durante a pause do jogo on-line desenvolvido pelo sistema capitalista opressor selvagem.

 Manual de como não ser intolerânte 2

A mensagem que gostaria de deixar é a seguinte: Caminhem! Pagem suas contas. Continuem preocupados com a educação de seus filhos. Cuidado com a hora que saem e chegam em casa, ser prevenido vale por dois e a segurança publica está um caos. Não é sua culpa se apesar da boa administração da renda o tal item parece tão distante da realidade, vivemos num momento de crise e apenas Nós, que fazemos a feira, sabemos o quão difícil tem sido se programar de forma que cheguemos ao fim do mês sem beirar uma dificuldade. Não se deixem ser influenciados pela intolerância alheia. O Pior mal que o Mal pode lhe fazer e te tornar tão mau quanto ele. A imagem no topo do post, que pode até parecer irrelevante para alguns, tem um impacto tremendo diante do Intolerante Super Sensível. Ela é a mais pura representação do quão hipócrita e falso pode ser um militante do politicamente correto. Se minhas palavras puderem chegar até a reflexão cognitiva sem preconceitos de alguém. Espero que possa perceber o teor de verdade dentre elas. E possa começar a caminhar por esse caminho da Verdadeira Tolerância. Um passo singelo e arrebatador, que começa com a exaltação da máxima: “Eu estou satisfeito de poder viver num mundo repleto de individualidades. E se eu tivesse o poder de remover um indivíduo do mundo em que vivo, eis a prova de que todos teriam sua liberdade de expressão garantida”.

Ricardo F.N.

“A morte não é a maior perda da vida. a maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos”.

[PICASSO, Pablo Ruiz 1881 —  1973]

 

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Teria o pintor retratado o cenário explicito da ignorância? Ou será que o mesmo ceramista esculpiu uma imagem cujo interior é repleto de detalhes importantes para compreender a escultara, porem apenas o exterior recebe a atenção devida? Apenas essas poucas palavras do poeta espanhol nos remete ao drama de se estar vivo que poderíamos traduzir como: “O ser é eterno, o Ter é efêmero.”

No caso que se segue não podemos nem creditar mais ou menos importância a determinado luto. Se o fizéssemos estaríamos sendo rude com a memória da Srta Marielle, pois ela – assim como seus seguidores – são totalmente subversivos ao que se refere à Meritocracia. Então como pode alguém exaltar a memoria de Um e não demonstrar carisma algum pela perda do Outro? Não é a ideologia do Leste que pretende ver a Todos como iguais?

Aqui, meus amigos, infelizmente, as máximas partidárias que visão denegrir a imagem dos “riváis” ganham força. Vocês já devem ter ouvido algumas delas como: “A liberdade de expressão termina quando quem pensa diferente começa a falar“. Hoje pensei em desativar definitivamente meu cadastro numa determinada rede social. Porem minha Amada Consorte apresentou uma alternativa menos radical que no momento está passando por experimento, caso não seja suficiente terei de remover minha conta definitivamente.

Tudo isso simplesmente por quê não pensei em viver para ver o cumulo da alienação, contradição e hipocrisia. Pela vida e pela morte! Será possível mesmo que alguém seja tão ignorante? Será possível mesmo que o Sedentarismo Intelectual é um câncer maligno incurável que toma posse da mente do ser causando distúrbios mentais que controlam o raciocínio e passam a dar veracidade a premissas surreais degenerando a cognitividade do ser para encontrar razão no que claramente está errado? Eu os chamo de “vítima da sociedade“, alguns, mais ofensivos, os chamam de “idiotas uteis“. Espero não viver o suficiente para dar razão a estes últimos. Porque não estou apto a ter de me adaptar para se tornar um bom anfitrião para jovens partidários (e aqui falo de todos, tanto do Leste, como do Oeste ou do Meio).

No post anterior apontei para uma peculiaridade distinta de algumas “lideranças ideológicas”. O problema de só falar com eles mesmos. Temo que isso passe a se apresentar como uma Vingança. Pois a vingança nada mais é do quê um veneno que você toma para fazer mal ao Outro. O pecado capital desses “ideológos de minorias” se tornara o fato de só falar para si e somente si no uso de um malabarismo racional que só eles estão alienadamente treinados para entender. Quando suas opiniões chegam a população – como eles mesmos a retratam – sem  educação, informação e alienados pela mídia, a população liga os pontos de maneira muito mais fácil, pratica e rápida. É por isso que ao invés de se comoverem com a morte de uma pessoa brutalmente assassinada. Mesmo sem saber os motivos. A “massa” não cansou de relembrar casos de pessoas brutalmente assassinadas que não tiveram comoção nenhuma – O ódio do povo pelo movimento partidário alcançou o viés de eu ter escutado dentro do coletivo um vendedor de cocadas (doce muito popular no nordeste do país) dizer: “Se alguém vir me falar dessa vereadora eu meto a mão pra cima“. Se a intenção era comover a população, socioculturalmente falando – “O tiro saiu pela culatra“.

Uma morte brutal, revoltante, inumana, porem sem comoção da população. Como nós humanos racionais chegamos a esse ponto? Será mesmo culpa da população? E os que lamentaram sua morte e realizam protestos em todo o país?

Espero que esteja lendo isso sentando. Pois irei lhe contar uma verdade, como ela deve ser, imutável:  Nesse caso que nos vos foi apresentado os que parecem chorar a perda (com exceção dos amigos e parentes), são o que menos estão sofrendo com ela. Se você analisar bem e inquietantemente, percebera que a infeliz morte da referida vereadora não só trás conforto as vítimas do sedentarismo intelectual, como felicidade ao determinado partido político qual ela fazia parte por ter conseguido “O Mártir Político” argumentativo perfeito para encarar as eleições do presente ano.

Então você pode me perguntar: Mas não tem como analisar aprofundadamente o caso em questão? E eu vos digo – Você está mais do quê só com a razão. Um caso de assassinato é fichado primeiramente pela Polícia Militar (a mesma que é cobrada para resolver o mais rápido possível e, por ironia, a mesma qual os militantes do Leste pedem o fim). Seus arquivos  são, e todos deveriam ser, confidenciais. Mas graças a aplicativos de troca de mensagem algumas pessoas, pessoas que são, acabam vazando para seus convivas detalhes da investigação levantada pelo setor de inteligencia. O outro grande erro de muitos simpatizantes do Leste “achar que não existe inteligencia na Policia só no partido das opiniões infalíveis”. Segue um trecho da linha de investigação seguida a priori:

14/03: O El País publica entrevista com o traficante Nem, da Rocinha. O criminoso critica a intervenção federal e a política de guerra ao tráfico, dizendo que a solução é pela educação.

14/03: O Psol protocola ADI junto ao STF pedindo suspensão da intervenção federal no Rio.

14/03: A vereadora Marielle Franco, do Psol, é assassinada numa provável execução.

14/03: O Jornal Nacional, que vem tentando derrubar Michel Temer há meses, faz uma cobertura cujo teor, carregado de apelo emocional, reproduz fielmente a versão do Psol para o crime, a de que Marielle teria sido morta por ser negra, mulher e criticar a intervenção. Marielle é tratada pelo jornal como uma espécie de Martin Luther King.

15/03: Colunistas de O Globo, como Ancelmo Gois e Míriam Leitão, escrevem textos dizendo que o assassinato de Marielle significa um atentado ao Brasil. Uma matéria enfatiza no título o fato de Marielle ser “mulher, favelada e negra”.

15/03: O Psol, o PT, o PCdoB e outros partidos de extrema-esquerda realizam manifestações em várias cidades do país, nas quais o assassinato da vereadora é posto na conta da intervenção federal, do impeachment de Dilma Rousseff, da direita e do governo Temer. Os jornais dão ampla cobertura, sem qualquer contestação ao teor político dos eventos.

15/03: Lula e Dilma Rousseff procuram se vitimizar e se identificar com a vereadora assassinada, afirmando que o crime está relacionado ao impeachment e à condenação de Lula.

16/03: O ministro Lewandowski manda para o plenário do Supremo ação que pede anulação da intervenção no Rio.

16/03: Ficamos sabendo que a munição utilizada para matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, fazia parte do lote UZZ-18, que foi usada em guerras entre facções rivais de traficantes em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

Algumas mídias – infelizmente já sinalizadas aos militantes do Leste como contrárias a sua ideologia – apesar de saber bem unir os fatos – não ira emitir o alerta que pretende, já que quaisquer militante alienado (torno a salientar – tanto do Leste, como do Oeste ou do Meio) conta com o bloqueio da leitura lógica promovida pelo sedentarismo cultural. A nota de uma das mídias foi a seguinte:

“Na verdade, o que está em jogo no uso político dessa execução, é o que ouvimos no vídeo (anexo a nota do jornal, um vídeo de militantes realizando protesto sobre o referido luto onde pedem o fim da Polícia Militar- grifo nosso). Essa reivindicação tem sido uma bandeira permanente dos “intelectuais orgânicos” com presença dominante nos diversos níveis do nosso sistema de ensino, dos partidos de esquerda como o PSOL de Freixo e dos diversos meios de representação da esquerda caviar como um todo. Cada grupo requerendo o fim da polícia, das prisões, o abrandamento das penas e a afirmação do bandido como vítima da sociedade e a sua glamourização. A legitimação do discurso em pauta depende desesperadamente de que haja policiais envolvidos nesse crime, a fim de se fazer o devido uso político contra Temer e a sua intervenção militar e, principalmente, o coro incriminador contra Bolsonaro e o seu projeto militarizador de combate ostensivo à violência urbana. Se houver ligações unicamente com o tráfico ou algo parecido, sem respingos na polícia, ainda assim os discípulos de Foucault procurarão maneiras de atribuir a culpa a Temer, à intervenção no RJ, aos que defendem o direito do cidadão portar uma arma e, até mesmo, aos “paneleiros” do impeachment”.

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Algumas textos mais curto conseguem sintetizar o ocorrido de maneira lucida e objetiva, mas você já deve imaginar que militantes atacaram feroz e intolerantemente a advogada Cláudia Castro, autora do mesmo:

“A esquerda está se
especializando em uma
nova modalidade:
o comicídio (comício
após homicídio).”

Esse seu texto vinha acima de uma imagem compartilhada atentando para a indignação da população por essa “supervalorização do luto”:

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No texto Lê-se:

“Muito valido jornal extra essa exibição sobre direitos humanos. Eu não debocharia porquê é muito triste ver uma pessoa ser assassinada. Mas não vou dizer que fiquei chocada, pelo simples fato dela defender os direitos humanos. Sabe por que? Vou refrescar a memória de vocês. Vão lá no arquivo de vocês na madrugada do dia 04/02/2017, o jovem que foi assassinado na rua Engenheiro Gama Lobo, meu filho, Victor Leonardo, por causa de um celular. Não tive apoio dos direitos humanos. Meu filho era um cidadão que pagava seus impostos, trabalhava desde os 17 anos  e fazia seis meses que tinha se formado numa faculdade paga com o fruto do seu trabalho. Não tivemos apoio nem da Polícia porque até hoje o caso não foi esclarecido e bem que vocês foram atrás da família para fazer reportagem. E vocês vem com essas historinhas de que as pessoas estão debochando, vocês estão há anos, décadas nos fazendo de fantoches com essas reportagens, o agitar dói em vocês? Na minha família está doendo há 1 ano e 1 mês”.

Na imagem (no topo deste post), destacada no centro, está tendenciosamente retratado o dizer “Não vão nos calar!”. Aqui faço uma singela observação sobre a forma de pensar das militâncias: “Não vão nos calar, não importando quantos tenha de calar para isso“.

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Termino citando:

 

“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.

[HALL, Evelyn Beatrice 1868 – após 1956]

COMO EXPLICAR PARA O MEU FILHO QUE PRETENDEM TORNÁ-LO UM IDIOTA?

repudio

Venho alertando sobre “O Programa de Emburrecimento Cultural“. Atualmente destaco o êxito do programa demonstrando os perigosos resultados do Sedentarismo Intelectual. Hoje fui questionado por meu amado Filho – Vejam só!

Jaz um tempo que ele acompanhava através da mídia interativa Youtube o programa “O Mundo de Beakman”. Porem hoje ele teve uma surpresa deprimente. Ao selecionar uma de suas playlist preferidas uma tela preta, ou melhor, a Black Cloth, usada para Alertar, Calar, Deter, Indicar um Absurdo e/ou um Abuso, Proibir e Censurar, surgiu diante da tela da TV. A Black Cloth trazia a seguinte mensagem:

“ESTE VÍDEO APRESENTA CONTEÚDO DE BBTV_SONYPICTURE QUE O BLOQUEOU COM BASE NOS DIREITOS AUTORAIS”.

Estava neste momento na cozinha lavando a louça. Meu Filho, atônico, gritou – “Pai a televisão quebrou! Não foi eu não!“. Fui ver do que se tratava e tive de explicar – “Não pai, isso significa que o vídeo não pode mais ser visto porque os donos do vídeo não deixam mais” – Ele então complementou – “Mas eu já passei o vídeo e tá tudo assim“.

– “É pai, procura outro canal na pesquisa que deve ter”.

– “Mas aqui tem todos Pai”.

– “Eu sei, mas não pode mais porque é proibido”.

Então ele me fez uma pergunta peculiarmente pessoal diante do nosso hábito de comunicação. A pergunta está explicita na imagem acima. E a imagem já fala per si do que se trata a revolta do meu Amado Filho.

O aprofundamento nessa questão icônica, abordada por uma criança de 9 anos, nos faz refletir sobre o quão fundo jaz cavado o “alienismo massivo. O que me deixa mais triste não é nem o nível de emburrecimento cultural que levam pais há expor seus filhos na vitrine virtual do mercado pedófilo do sexualismo infantil com danças e letras de melodias que visam TREINAR – desde pequena – a pessoa para a performasse durante o coito.

O que me deixa triste é a quantidade de juizes do Politicamente Correto que fazem malabares argumentativos levando o assunto para A Questão:

-Preconceito;

-“Cagação” de regra;

-Intolerância…

Na tentativa de justificar que letras melódicas e danças que interpretam o momento do coito e figuram a mulher DEFINITIVAMENTE como um produto a ser consumido, é uma quebra de tabu e a mais pura reivindicação contra o NORMATIVISMO cultural.

Como tento usar o pouco de conhecimento que tenho para responder essas questões cotidianas. Busco analisar o teor da palavra Normativismo:

Na Gramática: é à abordagem prescritiva do ensino da língua, segundo a qual o gramático DEVE FORMULAR PADRÕES de correção E IMPÔ-LOS aos falantes da língua COMO NORMAS DE COMPORTAMENTO linguístico.

No Direito: é a teoria pura do direito que se originou das ideias de Hans Kelsen [1881 – 1973] resumidamente ele relata o seguinte, segue.

“Da filosofia jurídica, como da política e da MORAL, a teoria pura distingue a ciência do direito, porque esta deseja conhecer o direito COMO ELE É – tal como faz a ciência com seu objeto – e NÃO COMO DEVE OU DEVERIA SER, perspectiva valorativa que se enquadra na filosofia.

Da sociologia, como de todo outro conhecimento de OBJETOS REAIS, a ciência do direito estaria separada pela nítida distinção estabelecida entre causalidade e imputação, ser e dever ser.

Colocada na perspectiva do ser, a sociologia jurídica responde à indignação sobre o EFETIVO COMPORTAMENTO jurídico dos homens, atentando pra os porquê causais condicionadores dessa conduta, enquanto a ciência do direito, colocada no plano do dever-ser é uma ciência de objetos ideais que tem em mira conhecer as normas QUE DÃO UM SENTIDO jurídico à conduta humana”.

Se amalgamarmos as palavras destacadas poderíamos formular (entre outras) uma frase peculiar que explicaria à quê se refere o ódio de alguém quando pejorativa o “Normativismo Cultural”. Ela está dizendo que é contra a seguinte ação:

“A Formulações de padrões tendo como objeto real o ser humano em sociedade qual visa dar sentido a um efetivo comportamento que ajude toda a sociedade mediante a conduta moral humana imposta levando em consideração o bem maior como ele é e não como deve ou deveria ser”.

Traduzindo, as pessoas são contra a se tornarem seres humanos melhores se tiverem de seguir um regra para isso.

Explicitando, Se o que torna uma sociedade mais justa é uma determinada forma de se comportar SOU CONTRA! Ou as pessoas fazem e/ou aturam da forma que EU ACHO ser a melhor ou dane-se! Talvez seja por isso que as polaridades ganham tanta força. Talvez seja por isso que determinados grupos visam falar apenas para SUAS minorias.

Feministas que só falam para mulheres sobre conscientizar os homens [porquê todo homem é um estuprador (por quê não falam com os homens?)];

Negros que só falam para negros sobre conscientizar os brancos [porquê todo branco é preconceituoso (por que não falam com os brancos?)];

Homossexuais que só falam para homossexuais sobre conscientizar os heterossexuais [porquê todo hétero é opressor (por que não falam com os heterossexuais?)];

Religiosos da fé X que só falam para religiosos da fé X sobre conscientizar os religiosos da fé Y [porquê todo não crente na fé X é intolerante (por que não falam com os religiosos da fé Y?)]…

E o quê eles tem em comum? O que os fazem tão preconceituosos, “rotulistas” e generalizadores? A simples resposta é difícil de ingerir para os já “enquadrados” na fôrma partidária – “Uma divergência preferencial política“.

Essas pessoas ousam dizer que estou criando meu filho “Da Forma Errada”. Pois eu tinha de ensiná-lo a respeitar o emburrecido culturalmente. Que ele deve reconhecer todos como iguais… MAS COMO ASSIM! TODOS SOMOS IGUAIS! VOCÊ ENSINA AO SEU FILHO QUE ELE É DIFERENTE?! QUE ABSURDO!

Uma frase que marcou minha carreira acadêmica – dita mediante a perseguição que sofri na academia – e nunca esqueci foi:

“Ser sincero é bom, mas ser sincero de mais é letal”.

Eu nem vou atentar para o fato que é esse mesmo pessoal que quando tem a oportunidade berra em seu ouvido que “É nossa diferença do padrão que nos afasta do sistema e que afirma o que nós somos!” Eu ensino meu filho a respeitar SEUS IGUAIS, sim. E também ensino evitar a turminha do “facilmente diferente“. Pois para tornar meu filho igual as pessoas que repudio eu deveria:

  • Ensiná-lo à fazer ligações clandestinas no fornecimento de energia elétrica;
  • Ensinar a fazer desvios pós relógio no encanamento para burlar o fornecimento de água;
  • Deveria o ensinar a trocar socos e ponta pés durante o embarque em coletivos nos Terminais Integrados da Região Metropolitana;
  • Quando estiver numa parada de ônibus subir oportunamente quando a porta traseira for aberta para descida de passageiros empurrando quem estiver em sua frente e sentando na cadeira vaga pouco se importando se quem pagou está em pé e fingindo está dormindo durante a aproximação de um idoso;
  • Quando estiver descendo pela porta traseira do coletivo e alguém aproveitar para subir pela mesma o empurrando e o motorista tentar fechar a porta para evitar a situação, culpar e xingar o motorista;
  • Ensinar como comprar e/ou simular carteira de livre acesso;
  • Há furar filas quando encontrar um conhecido mais a frente na mesma.
  • Incentivar a compartilhar amizade com menores assistentes no contrabando de ilícitos;
  • Instruí-lo na utilização de todas as palavras de conteúdo chulo por não serem nada de mais;
  • Há gostar de melodias com letras que lhe parabenizam com um diploma de “Testado e Aprovado pela APAD” [Associação de Parvos e Acéfalos Détraqué (grifo nosso)];
  • Há quando for escutar melodias da APAD por o caixa de som próximo a porta ou janelas voltadas para a via pública no ultimo volume porque todos tem de e querem ouvir toda exaltação sexual e palavreamento ofensivo que promove as melodias do APAD;
  • E para terminar um fato recente – ensinar a “esconder oportunamente o biscoito embaixo da camisa quando ninguém do mercado estiver olhando”.

Antes que alguém diga que isso não tem nada à ver o caso se deu da seguinte forma. Fui ao mercado e presenciei a seguinte situação: Antes que duas crianças, que passaram com certa pressa sorrindo, saíssem do estabelecimento a moça do caixa chamou ambos e pediu para que levantassem a camisa. Elas não o fizeram. Então a moça do caixa pediu para que um dos funcionários repositores o fizesse – OLHA QUE ABSURDO CONSTRANGENDO AS CRIANÇAS – Para minha surpresa ambas estavam com pacotes de biscoito na cintura suspensos pela bermuda. A moça do caixa comentou voltada para mim: “Tu visse? Menino eu comentei com meu marido que já fazia um tempo que uns pirralhos entram aqui e saem sorrindo. Ele então pegou o aparelho que grava as imagens da câmera voltou e foi passando até encontrar os pirralhos. Quando ele me chamou para ver eu nem acreditei. Eu conheço os pais de tudinho. Fui falar com a mãe de um deles e ela disse logo – ‘Meu filho mesmo não!‘ – engraçado que só falei com a mãe de um sobre o filho dela e nunca mais a mãe e pai de nenhum dos outros passou por aqui”. Então perguntei – “São muitos meninos?” – e ela respondeu – “Rapaz, só se salva teu filho e mais uns gatos pingados. É esses meninos ai tudinho que ficam no meio da rua. Tem criança que você nem dá nada e tá entrando aqui para fazer isso”.

OBS: SIM! Eu sei, mesmo sem conhecerem as crianças – rotuladores que são – virão argumentar que eles fazem isso porque estão com fome e não tem o que comer. O mais cômico disso tudo é a ironia de na presente situação eu me encontrar desempregado enquanto o pai de muitas das crianças sitadas estão empregados… mas bem…

Para terminar gostaria de primeiramente expor que preferi não tentar explicar para o meu Amado Filho que existe uma agenda que pretende o emburrecer e torná-lo um jovem incapaz e oprimido que só reconhece a existência de quem sofre ou já sofreu por ser depressivo. E também de expor minha felicidade (utópica, alienada e retrograda) em saber que o Filho (qual educo de forma errada), não só deixou de ser citado como contraventor de biscoitos do mercado do bairro, como quando o perguntei sobre o que assistiria agora que O Mundo de Beakman está bloqueado ele não me disse que iria assistir o vídeo de um determinado(a) Mc e/ou muito menos algum vídeo de youtubers sobre coisas que não acrescentam em nada sua cognitividade. Ele disse:

– “Agora vou assistir “O Ônibus Mágico” na Netflix”.

TMB