É evidente!
Sempre houve preconceito intrínseco à história da humanidade. Vemos também que a discriminação não vem somente de pessoas comuns, mas também de parlamentares, artistas e integrantes de determinados movimentos partidários ideológicos que agridem verbalmente, com palavras de conteúdo chulos, todas as pessoas que pensam em tentar pensar diferente de si ou de sua agenda.
A sociedade atual não tem tolerância com as causas diferentes. Tudo o que não é comodo para alguns é tratado com desprezo e intolerância na tentativa de se isentar de uma determinada responsabilidade. Apesar de tentar combater a prática, replicam todas as formas de intolerância que vai desde as escolas, passa pelo cyber ativismo e chega, até mesmo, nos ambientes de trabalho. Com isso, o ser humano é induzido a pensar e a agir com desrespeito e impunidade com o que é diferente para ele.
O preconceito não se restringe somente a cor de uma epiderme, aos homossexuais ou aos nordestinos. A principal vítima em muitas circunstâncias é a Liberdade de Expressão. E isso não é nenhum ultraje ou coincidência. A liberdade de expressão foi estrategicamente atacada e substituída por “Uma Determinada Expressão” com intuito de calar todos aqueles que pensam diferente da Agenda Politica Dominante.
Calando aqueles que não fazem parte da “Forma de Pensar Descolada” é compartilhada a ideia de que não importe a validade do argumento ele sempre será invalido se não está de acordo com determinada forma de pensar dominante. Chegamos ao ponto de criar um novo movimento mundial “A Desconfiança Deliberada Dos Super Sensíveis“.
Essa desconfiança atua como uma forma maximizada da intolerância. Externando o preconceito em sua mais pura essência o indivíduo passa a suspeitar até mesmo da interpessoalidade do Outro. Desconfia de sua forma de criar os filhos, desconfia dos livros que lê e até mesmo da comida que ingere.
Mas porque calar o Outro foi tão bem aceito pela grande maioria dos atuais cidadãos ocidentais? A formula “Uma Determinada Expressão” atua como um analgésico na sociedade dos Super Sensíveis. Está mais que claro que atualmente ideias que se posicionam fundamentalmente contra um opinião equivocada passou a “Doer Mais”. Algumas pessoas acham que é uma piada ou até mesmo um “quebra gelo” quando alguém, mediante a tal discurso, resolve pontuar que tudo começou com “O Merthiolate que não arde“.
Você já parou para pensar no impacto da mudança desse composto organometálico com propriedades antissépticas e antifúngicas se deixarmos de lado o sensível e levarmos em consideração que “Nada Na Vida É Impune?“.
Se nadas na vida é impune e a comodidade de poder optar por uma cura sem efeitos colaterais inconvenientes, sem sacrifícios, sem dor, sem frustração… é possível, onde chegaríamos? Hoje temos diante de nós um Merthiolate que não arde que não só te livra de corpos estranhos inconvenientes como, para alguns, ele é capaz de fornecer um escudo impenetrável das dores do Outro.
Os meios de comunicação também já tiveram seu Merthiolate que arde. Nesta época, quando a liberdade de expressão corria livre e solta Pós Regime Militar e antes da Ditadura Do Politicamente Correto, já haviam pessoas que detestavam a ardência de determinadas Ficções cinematográficas. Porem essas pessoas só tinham o Merthiolate que ardia para curar sua enfermidade. Mas como isso acontecia?
Tomemos como, por exemplo, um show televisivo que faz uma determinada piada. O telespectador, Super Sensível, não gostou da referida forma de humor retratada. Ele então tem o poder de ESCREVER UMA CARTA POSTAL para a determinada emissora direcionada à tal programa. Percebe o tamanho da ardência?
-Uma CARTA tinha de ser escrita a mão;
-Para melhor confeccioná-la o remetente, levando em consideração o nível de educação nacional, deveria, no minimo, escrevê-la tendo como Sancho Pança um Dicionário;
-Depois, este mesmo remetente, deveria ter de se deslocar até um estabelecimento visando adquirir um Selo qual deveria pagar referente ao tributo do serviço de entrega postal;
-Em seguida deveria se deslocar até uma Caixa de Correios e depositar sua correspondência na mesma;
– E contava com a fé de que a mesma foi devidamente entregue e lida pelo destinatário.
Pensando em todo o trabalho que teria, o Super Sensível, assistia outro programa de TV, recebia a visita de um amigo, jogava vídeo game, encontrava-se com o broto que paquerava… E preferia deixar de lado TODA a ardência de escrever uma carta protesto esbravejando todo conteúdo chulo dentro do seu coração.
Hoje com a world were web (internet), o Merthiolate que não arde, o mesmo indivíduo pode mail electronically uma cyber correspondência com entrega imediata, sem ter de se deslocar de casa, com a garantia da entrega e visualização do destinatário e o melhor – Com apoio de auto correção textual escrita digital e quase automática.
Essa “não ardência cibernética” ainda promoveu super poderes de pseudonipresença e uma pseudonipotência ao seus usuário. Pois ele não só é capaz de mandar uma correspondência como pode reproduzir e encaminhar a mesma para mais de 1.000.000 de pessoas em destintos lugares do mundo em poucos minutos. Tudo em nome de suprimir sua dor – Não importando quem esteja ferindo para isso – Afinal, ele também é Deus agora, já que lhe foi garantida à “pseudonisciência googletmológica“.
Quando A Militância Digital do Politicamento Correto se apoderou de tal ferramenta e entrou em cena, tudo mudou. Agora, sem sentir dor alguma durante a manipulação de seu medicamento, a minoria militante começou a se organizar tendenciosamente com o intuito de suprimir todas as opiniões divergentes e calar, ainda mais, a maioria já silenciada. Essa ultima, sem tempo para perder com as opiniões tendenciosas da minoria militante, prefere pagar suas contas, saber como os filhos andam na escola, se preocupam se irão chegar vivos e/ou inteiros em casa, se vão conseguir incluir aquele item interessante na feira do próximo mês. Tudo isso enquanto que – na maioria das vezes – a minoria militante está dentro de seus lares reproduzindo posts intolerântes disfarçados de vítimas proposto pela cartilha politica ideológica durante a pause do jogo on-line desenvolvido pelo sistema capitalista opressor selvagem.
A mensagem que gostaria de deixar é a seguinte: Caminhem! Pagem suas contas. Continuem preocupados com a educação de seus filhos. Cuidado com a hora que saem e chegam em casa, ser prevenido vale por dois e a segurança publica está um caos. Não é sua culpa se apesar da boa administração da renda o tal item parece tão distante da realidade, vivemos num momento de crise e apenas Nós, que fazemos a feira, sabemos o quão difícil tem sido se programar de forma que cheguemos ao fim do mês sem beirar uma dificuldade. Não se deixem ser influenciados pela intolerância alheia. O Pior mal que o Mal pode lhe fazer e te tornar tão mau quanto ele. A imagem no topo do post, que pode até parecer irrelevante para alguns, tem um impacto tremendo diante do Intolerante Super Sensível. Ela é a mais pura representação do quão hipócrita e falso pode ser um militante do politicamente correto. Se minhas palavras puderem chegar até a reflexão cognitiva sem preconceitos de alguém. Espero que possa perceber o teor de verdade dentre elas. E possa começar a caminhar por esse caminho da Verdadeira Tolerância. Um passo singelo e arrebatador, que começa com a exaltação da máxima: “Eu estou satisfeito de poder viver num mundo repleto de individualidades. E se eu tivesse o poder de remover um indivíduo do mundo em que vivo, eis a prova de que todos teriam sua liberdade de expressão garantida”.
Ricardo F.N.